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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Censo 2010 do IBGE mostra queda no número de favelas em Campos

Para a Prefeitura, as ações sociais contribuíram para esta redução
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esta semana os números de aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros), em 323 dos 5.565 municípios brasileiros. Quase da metade dos moradores destas localidades estão no Sudeste Brasileiro, em Campos foram contabilizados 15.777 pessoas morando em um total de 27 favelas.

De acordo com a pesquisa do IBGE, Campos tem mais de 142 mil residências, destas 4,5 mil estão em locais considerados aglomerados subnormais. Já em relação a população, a pesquisa mostra que dos mais de 461 mil habitantes da cidade, 15.777 moram nestes locais, aproximadamente 3,3% da população.


DESENVOLVIMENTO
Com estes números Campos fica na 7ª colocação entre os municípios com o maior número de moradores em favelas no interior do Estado do Rio. Se comparados aos números do censo de 2010, há uma diminuição considerável tanto do número de moradores de favelas, quanto do número delas.

Segundo o IBGE, no ano de 2000, Campos tinha 32 favelas nas quais moravam 16.876 moradores. Cinco localidades deixaram de ser chamadas de favelas. São: Estrada do Carvão; Canema em Goytacazes; Bela Vista e Prazeres nos parques do mesmo nome e Palestra no Parque Santa Helena, em Guarus. Para o Instituto, algumas destas favelas estão mudando porque foram, ou estão sendo removidas por programas de habitação ou pela evolução de renda da própria população.

ASSISTENCIALISMO
A Secretaria de Família e Assistência Social de Campos, Isaura Freire, disse que os números trazem a certeza de que o trabalho está sendo bem feito. “Eu vejo como um resultado das ações publicas, tanto na área habitacional, só este ano foram mais de 3 mil casas entregues, mas também no bairro legal, que mostra a entrada do Poder Público em áreas que antes não existiam a presença do governo”, disse.

Isaura explicou que outro fato importante para a redução nestes números, é o trabalho do programa morar feliz. “Favela não tem saneamento, normalmente tem esgoto a céu aberto, e quando você começa a fazer um trabalho como o morar feliz que hoje tem mais de quatro mil ruas asfaltadas, e leva o saneamento e as melhores condições de vida para as localidades, assim você vê que as próprias pessoas mudam seus pensamentos, saindo da margem da sociedade para fazer parte dela”, concluiu.

No Censo de 1991 Campos contabilizava 18.454 moradores de favela, em 2000, 16.876 moradores e agora, em 2010, 15.777.



Site: Ururau


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