Há um ano e oito meses, o agricultor Fernando Fortunato, de 68 anos, plantou, com incentivo do Rio Rural, um hectare de mudas de acácia manjo, árvore nativa da Índia que se adaptou muito bem ao clima do Norte Fluminense. Com o cultivo, além de proteger uma encosta de morro que não usava mais para a lavoura, favorecendo o equilíbrio do meio ambiente, o produtor está preparando o que no futuro funcionará como uma poupança verde, no sítio onde vive há cerca de 20 anos, no Assentamento Novo Horizonte, na microbacia Rio Preto, Campos .
A acácia manjo tem crescimento rápido e pode ser cortada após oito anos, até para uso em construção civil. Em dez anos, cada uma das 1200 mudas plantadas deve atingir entre oito e dez metros, permitindo o manejo florestal. A possibilidade de obter bons ganhos em uma área de baixa produtividade animou o agricultor. “Esse morro não servia para muita coisa, eu tinha pasto aqui, mas não era bom. Se batesse uma chuva forte, arrastava tudo, mas com essas árvores a terra fica protegida. Um dia eu vou poder cortar e ganhar dinheiro, sem cortar mata nativa, e ainda vou poder ajudar algum amigo que precisar de uma árvore” disse o agricultor.
Técnico agrícola da Emater-Rio e assessor regional do Rio Rural, Geraldo Monteiro explica que a área precisava ser recuperada, pois apresentava erosão. As árvores servirão de reserva de madeira em uma região que, embora próxima ao Parque Estadual do Desengano, carece desse material para extração. “É uma forma de garantir a proteção dos remanescentes de Mata Atlântica e, daqui a um tempo, poder cortar árvores para a manutenção da propriedade, na confecção de cercas, currais, galinheiros e até para venda”, explica.
Em contrapartida ao projeto ambiental, a mulher do agricultor, Joelma Costa Fortunato, de 56 anos, recebeu um kit de criação de galinha caipira, que consiste na aquisição de material para o galinheiro e 60 pintos da espécie poedeira rodhia. As galinhas começaram a por ovos recentemente, que são vendidos por cinco reais a dúzia pelo produtor todas as sextas-feiras na Feira da Roça, no Parque Alzira Vargas, no Centro de Campos. Por semana, eles colhem em média sete dúzias de ovos, mas o técnico explica que no verão o número pode crescer para entre três e quatro dúzias por dia. Além dos ovos, eles vendem farinha, biscoitos de polvilho e tudo o que conseguem produzir no sítio. “Tem semana que levo coco verde, abóbora, laranja, maracujá, o que tiver eu vendo na feirinha”, diz Fortunato.
A acácia manjo tem crescimento rápido e pode ser cortada após oito anos, até para uso em construção civil. Em dez anos, cada uma das 1200 mudas plantadas deve atingir entre oito e dez metros, permitindo o manejo florestal. A possibilidade de obter bons ganhos em uma área de baixa produtividade animou o agricultor. “Esse morro não servia para muita coisa, eu tinha pasto aqui, mas não era bom. Se batesse uma chuva forte, arrastava tudo, mas com essas árvores a terra fica protegida. Um dia eu vou poder cortar e ganhar dinheiro, sem cortar mata nativa, e ainda vou poder ajudar algum amigo que precisar de uma árvore” disse o agricultor.
Técnico agrícola da Emater-Rio e assessor regional do Rio Rural, Geraldo Monteiro explica que a área precisava ser recuperada, pois apresentava erosão. As árvores servirão de reserva de madeira em uma região que, embora próxima ao Parque Estadual do Desengano, carece desse material para extração. “É uma forma de garantir a proteção dos remanescentes de Mata Atlântica e, daqui a um tempo, poder cortar árvores para a manutenção da propriedade, na confecção de cercas, currais, galinheiros e até para venda”, explica.
Em contrapartida ao projeto ambiental, a mulher do agricultor, Joelma Costa Fortunato, de 56 anos, recebeu um kit de criação de galinha caipira, que consiste na aquisição de material para o galinheiro e 60 pintos da espécie poedeira rodhia. As galinhas começaram a por ovos recentemente, que são vendidos por cinco reais a dúzia pelo produtor todas as sextas-feiras na Feira da Roça, no Parque Alzira Vargas, no Centro de Campos. Por semana, eles colhem em média sete dúzias de ovos, mas o técnico explica que no verão o número pode crescer para entre três e quatro dúzias por dia. Além dos ovos, eles vendem farinha, biscoitos de polvilho e tudo o que conseguem produzir no sítio. “Tem semana que levo coco verde, abóbora, laranja, maracujá, o que tiver eu vendo na feirinha”, diz Fortunato.
Fonte: Campos24Horas
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