As ações de saúde preventiva para casos de cheias e transbordos de rios apresentam resultados em Campos. O secretário de Saúde, Paulo Hirano, lembra que desde outubro, com a previsão de enchentes para a região, a Prefeita Rosinha Garotinho reuniu seu secretariado, determinando de cada área, medidas de proteção à população. Uma das medidas definidas pela Secretaria de Saúde foi a intensificação de combate a roedores, para reduzir o risco de incidência da leptospirose, doença transmitida pela urina do rato.
Com informações sobre os pontos de alagamentos de Campos, passadas pela Defesa Civil Municipal, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), conforme destaca o diretor de Programas e Projetos, Eufrázio Lisboa, iniciou o cerco a roedores em diversas áreas de risco, como Ilha Cunha e Ururaí.
- Os agentes de endemia cobriram todas as áreas em que ocorrem cheias, como medida estratégica para controle da leptospirose. Agora, o CCZ faz o monitoramento das águas, borrifando com hipoclorito (água sanitária), mas alerta a população para o perigo de doenças pelo contato com as águas de enchentes – ressalta Eufrázio.
O secretário de Saúde lembra os cuidados para evitar doenças, que surgem com as enchentes e que podem levar até um mês para apresentar os sintomas. “O principal é evitar o contato com as águas. Daí, a importância de as pessoas não insistirem em permanecer em lajes ou retornar às casas sem a liberação das autoridades públicas. A população de Campos vem sendo imunizada de várias doenças, como gripes e a Hepatite A, mas a leptospirose, que é grave e pode ser fatal, deve ser prevenida justamente pelo não contato com as águas de enchentes e uso de água sanitária na limpeza de locais que foram alagados. O diagnóstico precoce é fundamental, portanto, todos devem ficar atentos a sintomas, como febre, olhos amarelados e dor nas panturrilhas”, concluiu Hirano.
Por Verônica Nascimento
Fonte: PMCG
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