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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Empréstimo consignado: cuidado com as armadilhas ocultas e ilusórias


Pesquisa mostra que 64% das famílias tem renda mensal comprometida com empréstimo

O empréstimo consignado é aquele que é descontado diretamente do seu pagamento ou benefício. Este tipo de empréstimo não oferece nenhum tipo de risco a empresa que empresta, sendo assim o mais seguro dos empréstimos.

A cobrança das parcelas é feita automaticamente e a responsabilidade é da empresa empregadora ou do sindicato. Com  todas essas vantagens o empréstimo consignado possibilita ainda aos cidadãos com o nome “sujo”, aqueles que possuem registro no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou no Serasa (Centralização De Serviços Dos Bancos S/A), conseguirem também o crédito para empréstimo, já que existe a garantia do pagamento das parcelas.


Desde que foi criada em 2004 a modalidade do empréstimo consignado, vem atraindo milhares de aposentados, pensionistas e servidores públicos, pois as ofertas são atrativas costumam oferer taxas de juros mais baixas.

Uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de São Paulo em todas as capitais entre janeiro e maio de 2011, mostrou que 64% das famílias tinham dívidas. Ou seja, mais da metade das famílias tem o seu orçamento comprometido com empréstimos, cheque especial e dividas no cartão de crédito.

O advogado e empresário Franklin Cherene, ex diretor do Procon Campos, fez um alerta a população de toda região.

Segundo Franklin, a população, principalmente os idosos precisam estar atentos. Ele explica que os idosos recebem telefonemas de empresas financeiras, que oferecem empréstimos e se sentem coagidos.

“O banco telefona, e informa ao idoso que ele tem um crédito, e assim o idoso cai na armadilha e fica com o salário comprometido. Quando ele chega ao meio do parcelamento, eles oferecem outro parcelamento e assim, o processo vira uma bola de neve. Na maioria das vezes os idosos não têm conta bancária e o banco oferece a conta com o intuito de que essa conta gere tachas de manutenção, dessa forma, além do idoso ter que pagar o parcelamento do empréstimo ele tem que pagar todas as tachas geradas em uma conta corrente.”

Na modalidade de empréstimo consignado, as parcelas descontadas em folha não podem passar de 30% do valor da aposentadoria, e o teto dos juros mensais é de 2,5%.

Franklin disse ainda que as pessoas não tem consciência dos seus direitos e por isso acabam, caindo nas armadilhas das empresas que prestam esse tipo de serviço.

O advogado dá ainda uma sugestão a todos: “A família deve fazer um planejamento, colocando sempre em prioridade qual são os seus gastos mensais, qual  é a sua renda,e também procurar sempre deixar uma reserva do salário para eventuais imprevistos que possam vir a surgir durante o mês,assim nunca será preciso recorrer a um empréstimo consignado.”
Fonte: Site Ururau

Um comentário:

Anônimo disse...

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Vera Cardoso