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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Gestão e Política

Devido ao eterno debate entre a idéia de um "Estado Absoluto", intervenção total do Estado e a idéia de um "Estado Mínimo", pouca intervenção do Estado, começou a ganhar corpo, na década de 90, uma nova concepção de administração pública. Este movimento foi chamado de Nova Gestão Pública, não chegando a ser uma reforma de Estado, mas sim uma reforma administrativa.
Em linhas gerais a Nova Gestão Pública implantou na administração o conceito de "foco no resultado", consolidando princípios como eficiência, eficácia e efetividade, levando-se em conta sempre o bem estar social.
Deste momento em diante observa-se, inclusive no Brasil, uma melhoria significativa na gestão pública. Temos que destacar a criação de vários diplomas legais, como a Emenda Constitucional n.º 19, a Lei das Licitações, a Lei da Responsabilidade Fiscal, entre outras, que proporcionaram um novo tratamento na "coisa pública" em nosso país.
Pois bem, com este cenário, parece que a coisa vai bem, mas não vai. Não podemos esquecer-nos da Política, "mãe" da gestão pública. É da Política que derivam a grande maioria das ações que entrevirem na vida coletiva e particular do cidadão. E ao contrário da Gestão, na Política não ocorreram mudanças conceituais.
E que, hoje, encontramos na Política, com raríssimas exceções, são agentes se primando nos velhos conceitos como: demagogia, fisiologismo, corporativismo, entre outros.
É lógico que defendo alterações na legislação que disciplina o processo político, mas antes disso, defendo uma mudança radical na postura do cidadão de bem em relação à política. É necessário participação. Todos devem participar. Não podemos deixar que os descréditos no agente político nos afastem.
No mundo atual, onde o conhecimento é a grande ferramenta, não pode ser permitido que pessoas de bem fiquem apolíticas. Por isto participe. Você é a diferença para o nosso presente. E poderá melhorar o nosso futuro. Participe!

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