As obras de revitalização da Nova Beira Valão (Canal Campos-Macaé) já tiveram concluídas as intervenções de infraestrutura sob o solo e as calçadas e canteiros lateriais para ajardinamento. Nesta sexta-feira já começou a ser levada para a margem do canal a estrutura metálica em forma de arco que vai suportar os cabos de sustentação das placas móveis que vão sobrepor o canal, de forma a melhorar o paisagismo na extenção compreendida entre a Ponte no Mercado Municipal até a avenida 28 de Março, compondo, assim, um novo aspecto paisagístico nas margens.
De acordo com informações do secretário de Obras e Urbanismo, César Romero Braga, ao todo serão 18 arcos, e todos serão fixados em bases estrutradas sobre estacas profundas posicionadas nas margens, de forma que nenhuma estrutura irá alterar o estado natural da caixa do canal. Ele ressalta que o estaqueamento implicou na utilização de uma técnica semelhante à utilizada para construção de pontes na referida extensão do Canal. Para minimizar os transtornos aos motoristas, moradores, comerciantes e pedestres que circulam pela área, foi utilizado um bate-estaca hidráulico especial no período das obras de infra-estrutura.César Romero explica que a estrutura metálica clocada na margem do canal nesta sexta-feira (09), é apenas o esqueleto que ainda será revestido de material especial para acabamento.
César Romero destaca que durante alguns meses, o bate-estaca fez a cravação das estacas, sem a vibração que provocam danos e sem o barulho dos bate-estacas convencionais e sem as vibrações comuns neste tipo de trabalho. "A técnica compreende a perfuração do solo sem pancadas contundentes porque faz a utilização de uma broca mecânica especial, conhecida por “pirulito”, detalhou.
Em toda margem, no referido trecho já foram construídas novas calçadas marginais, no formato passeio público ou calçadão com curvas sinuosas que serão margeadas pelos jardins, e que vão proporcionar acessibilidade para os pedestres que, finalmente, terão condições de transitar em segurança nas margens do Canal. Antes, os pedestres corriam risco, em função do assoreamento que durante as últimas décadas aconteceram sob as calçadas, em função dos rompimentos de redes de esgoto clandestinas que eram lançadas na margem do canal.
Fonte site da PMCG
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