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terça-feira, 6 de novembro de 2012

CCZ faz mutirão de combate a dengue na Pecuária, em Campos


Diretor do CRD alerta para possibilidade de epidemia do tipo 4
Os agentes do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) de Campos realizaram um mutirão de combate a dengue, na manhã desta terça-feira (07/11) em sete bairros, incluindo a Pecuária, que registou aumento de casos da doença.
De acordo com Claudemir Barcelos, Supervisor Geral do CCZ, as ações foram direcionadas devido ao acréscimo de casos de contágio da doença no bairro, que somou onze apenas no início do mês de outubro.

O último mutirão teve como alvo as residências da área central da cidade, onde de acordo com Claudemir, os agentes encontram muita resistência para a execução do trabalho, por parte de proprietários e funcionários.

Claudemir revelou ainda que o índice de infestação predial por bairros é obtido através das visitas periódicas dos agentes que colhem amostras dos focos encontrados e os encaminham para análise laboratorial. Uma vez confirmado o criadouro do mosquito, o caso é acrescentado às estatísticas do bairro, estudo que irá direcionar a organização dos mutirões.

O diretor do Centro de Referência da Dengue (CRD), Dr. Luiz José confirmou os casos da pecuária, acrescentando que ao todo foram registrados 24 casos em outubro, contra 22 em setembro, no município.

O diretor alertou ainda, para a possibilidade de uma grande epidemia do sorotipo quatro que deverá atingir a capital ainda no final deste ano, chegando às regiões Norte e Noroeste do estado após o carnaval, no final de abril e início de maio.

“Ao longo do ano tivemos 36 casos do sorotipo quatro que foram enviados para análise na Fiocruz. A maioria da população não está imune a esse sorotipo. Já tivemos um início da proliferação do vírus no ano passado, mas que só atingiu a Zona Oeste do Rio e Niterói. No interior do estado o pico é na temporada após o carnaval.” Enfatizou o médico que ressaltou ainda que as previsões de chuvas em novembro, aliada ao calor, criam o ambiente propício para a proliferação do mosquito.

“As pessoas tem que colaborar com o CCZ, que faz um trabalho contínuo de conscientização.” Finalizou Luiz José.



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