Segundo Bloomberg, Eduardo Saverin pode querer pagar menos impostos.
Oferta pública de ações da rede social está prevista para a próxima semana.
Brasileiro Eduardo Saverin, cofundador
do Facebook (Foto: Divulgação)
do Facebook (Foto: Divulgação)
Eduardo Saverin, brasileiro cofundador do Facebook, renunciou a sua cidadania dos EUA antes da oferta pública inicial de ações, que vai avaliar a rede social em até US$ 96 bilhões, segundo reportagem da “Bloomberg”. Conforme a agência, a desistência de Saverin pode reduzir seus impostos no país.
O Facebook planeja levantar até US$ 11,8 bilhões no IPO, o maior da história para uma empresa de internet. A participação de Saverin é de cerca de 4%, de acordo com o site “Who Owns Facebook”. Na maior avaliação do IPO, a parte de Saverin poderia valer cerca de US$ 3,84 bilhões, conforme a “Bloomberg”. Suas participações não estão listadas nos documentos regulatórios do Facebook.
“Saverin, de 30 anos, se junta a um crescente número de pessoas desistindo da cidadania dos EUA, um movimento que pode diminuir suas obrigações tributárias no país”, escreveu a reportagem da “Bloomberg”. O brasileiro, que reside hoje em Cingapura, é uma das várias pessoas que ajudaram Mark Zuckerberg a criar o Facebook em um dormitório de Harvard.
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“Recentemente, Eduardo considerou ser mais prático se tornar um residente de Cingapura já que ele pretende viver lá por tempo indefinido”, disse Tom Goodman, porta-voz de Saverin, em um comunicado enviado por e-mail à “Bloomberg”. Saverin se mudou para os EUA em 1992 e se tornou cidadão em 1998, segundo o porta-voz.- Facebook contrata Itaú BBA para
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O nome de Saverin está em uma lista de pessoas que decidiram renunciar à cidadania em 30 de abril, segundo publicado pela secretaria da Receita Federal. Saverin renunciou à cidadania dos EUA "por volta de setembro" de 2011, de acordo com seu porta-voz. Conforme a “Bloomberg”, Cingapura não tributa rendimentos obtidos no país, assim como "rendimentos de origem estrangeira”.
Saverin não vai escapar de todos os impostos dos EUA, segundo especialista entrevistado pela “Bloomberg”. Os americanos que desistem da sua cidadania devem pagar o que é considerado um “imposto de saída” sobre os ganhos de capital provenientes de suas ações, mesmo se eles não venderem os papéis. Conforme o especialista, renunciar a cidadania antes de um IPO é uma ideia muito inteligente do ponto de vista fiscal.
Fonte: G1
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