O gesto de solidariedade da família de uma paciente internada no Hospital Ferreira Machado vai salvar a vida de algumas pessoas. Na sexta-feira (2), após confirmada a morte encefálica de Cíntia Helena Rosa Ferreira, 23 anos, vítima de acidente de trânsito, a família autorizou a retirada de órgãos para doação. Imediatamente a Central Estadual de Transplantes foi contatada e encaminhou sua equipe de médicos a Campos.
A cirurgia para captação dos órgãos – coração, fígado e rins – foi feita no próprio HFM na noite da sexta-feira e durou cerca de três horas. O coração da paciente foi transportado imediatamente para o Rio de Janeiro, onde outro paciente compatível aguardava para ser transplantado.
Cíntia Helena sofreu um acidente de carro no dia 1º de março, quando vinha de São Fidélis para Campos, junto com mais quatro outras pessoas. O estado dela era grave e a morte cerebral foi confirmada no dia seguinte, após sua entrada no hospital. O médico Luiz Eduardo Castro, responsável pelo NF Transplante, elogiou a grandeza do gesto dos familiares da paciente, que, mesmo no momento de dor, entenderam a importância da doação dos órgãos para salvar outras vidas.
- No Brasil há mais de 27 mil pessoas aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia os medicamentos para todos os pacientes. É uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo, embora ainda não tenhamos conseguido atingir a meta de doação, que é de 10 doadores por milhão de população – informa o responsável pelo NF Transplante.
Segundo ele, quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a fila de espera por órgãos. No Brasil, a única forma de um indivíduo se tornar doador de órgãos, após a sua morte, é manifestar em vida este desejo e avisar aos seus familiares. A doação de órgãos no país só é possível com a autorização familiar. A doação é um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
A cirurgia para captação dos órgãos – coração, fígado e rins – foi feita no próprio HFM na noite da sexta-feira e durou cerca de três horas. O coração da paciente foi transportado imediatamente para o Rio de Janeiro, onde outro paciente compatível aguardava para ser transplantado.
Cíntia Helena sofreu um acidente de carro no dia 1º de março, quando vinha de São Fidélis para Campos, junto com mais quatro outras pessoas. O estado dela era grave e a morte cerebral foi confirmada no dia seguinte, após sua entrada no hospital. O médico Luiz Eduardo Castro, responsável pelo NF Transplante, elogiou a grandeza do gesto dos familiares da paciente, que, mesmo no momento de dor, entenderam a importância da doação dos órgãos para salvar outras vidas.
- No Brasil há mais de 27 mil pessoas aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia os medicamentos para todos os pacientes. É uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo, embora ainda não tenhamos conseguido atingir a meta de doação, que é de 10 doadores por milhão de população – informa o responsável pelo NF Transplante.
Segundo ele, quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a fila de espera por órgãos. No Brasil, a única forma de um indivíduo se tornar doador de órgãos, após a sua morte, é manifestar em vida este desejo e avisar aos seus familiares. A doação de órgãos no país só é possível com a autorização familiar. A doação é um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
Por Rose David
Fonte: PMCG
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