Técnicos da Secretaria de Defesa do Consumidor (Procon-Campos) realizaram nesta segunda-feira (21) e na terça-feira (22), uma pesquisa de preços para avaliar o custo benefício do álcool/gasolina. A pesquisa percorreu 42 postos na cidade e da periferia, que correspondem a 35% dos postos instalados no município.
A variação dos preços aumentou em média 3,5% em relação à pesquisa realizada em maio de 2011. Segundo os técnicos, apesar do período da safra da cana de açúcar, os preços do etanol não estão competitivos em todos os postos. “Para os consumidores que possuem carros flex, neste momento é mais barato usar a gasolina do que o álcool, dependendo do posto”, orientam.
De acordo com o levantamento do órgão municipal de defesa do consumidor, os preços subiram dentro da inflação, porém os consumidores devem estar atentos, pois a safra já está no final e a tendência é o aumento ainda maior do preço do álcool. A pesquisa constatou que a gasolina com preço mais alto foi encontrada por R$ 3,09 e a mais barata por R$ 2,81, o litro. O álcool mais caro foi encontrado por R$ 2,49 e o mais barato por R$ 1,93. O diesel mais caro ficou em R$ 2,15 e o mais barato em R$ 1,89. O preço do GNV não apresentou grandes diferenças.
Outro objetivo da pesquisa foi verificar se os fornecedores não estão combinando os preços, o que é crime contra a relação de consumo. “Os preços estão liberados, mas, os fornecedores devem obedecer ao princípio da livre concorrência, não combinando preços e também garantindo a comercialização de produtos com qualidade”, destacou a secretária de Defesa do Consumidor, Rosangela Tavares.
De acordo com a secretária, o Procon vai continuar monitorando os preços deste importante segmento, para evitar especulação, já que os preços do combustível influenciam em todos os produtos e em alguns serviços. “os consumidores precisam do carro para trabalhar e os fornecedores, para suas entregas. Portanto, é importante que nossos técnicos acompanhem periodicamente o comportamento dos preços dos combustíveis”, ressaltou.
O consumidor que identificar alguma irregularidade deve comunicar o fato à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e à Secretaria de Defesa do Consumidor (Procon).
Por Da Redação
Fonte: site PMCG
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