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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ambientalista condena técnica da Chevron para retirada do óleo

Aristides Soffiati disse que óleo está indo para o fundo do mar
O professor e ambientalista Aristides Arthur Soffiati Neto, falou na tarde desta segunda-feira (21/11), ao Site Ururau, sobre os danos e prejuízos que o vazamento de óleo, ocorrido há 14 dias no Campo do Frade, na Bacia de Campos, irá causar ao meio ambiente. Na ocasião, Aristides comentou que enquanto houver exploração de petróleo, sempre se terá um risco de acontecer acidentes como este. Para ele, ou não se usa mais o combustível ou se investe em novas tecnologias preventivas para reduzir os acidentes.

O ambientalista disse ainda que, além da prevenção, é preciso criar medidas corretivas, caso ocorra acidentes, para tentar procurar sanar o dano da melhor maneira possível. “O que a empresa petrolífera norte americana Chevron está fazendo é justamente o contrário. Ela está usando uma técnica para reparar os danos que é muito condenada pelos especialistas, ou seja, está lançando areia sobre o petróleo flutuante, para este ir para o fundo do mar. O problema permanecerá, pois o combustível em si não está sendo retirado. É uma tecnologia muito atrasada para os dias de hoje”, explicou Soffiati.

Com relação ao Pré-sal, Aristides mencionou que os poços serão muito mais profundos, podendo ocasionar acidentes ainda mais graves. “Hoje o Brasil vem avançando na tecnologia da exploração petrolífera, porém, se investe muito pouco em tecnologia de proteção. Acidentes como este, destroem parcialmente a base da cadeia alimentar. O combustível compromete toda a cadeia, porque pode afetar, além dos peixes, as aves aquáticas que mergulham para se alimentarem deles”, frisou Soffiati, ressaltando ainda que a atividade pesqueira também sai bastante prejudicada com os danos do vazamento de óleo.
Fonte: Site URURAU

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