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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Famílias brasileiras apresentam otimismo, em relação ao mês de outubro

                            




As famílias brasileiras apresentaram leve aumento no otimismo, em outubro, com 64,7 pontos, valor 1,6 ponto superior ao apurado no mês de setembro e superior também ao apurado em outubro de 2010, quando o otimismo medido pelo Índice de Expectativa das Famílias (IEF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), marcou 63,4 pontos.


O aumento é explicado pelo crescimento relativo às expectativas de consumo, situação da família e situação econômica e só não foi maior pela queda de quase sete pontos no índice sobre a capacidade de pagamento das contas atrasadas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16.11), em Brasília.

Segundo a pesquisa, a Região Centro-Oeste apresentou novamente alto índice de otimismo com a situação do país em várias áreas, tanto no curto (um ano) quanto no médio prazo (cinco anos), e continua sendo a região mais otimista do país, com leve alta no mês de outubro, tendo alcançado 75,5 pontos.

A Região Norte apresentou um crescimento de confiança de quase três pontos, do mês de setembro (57,1) para o mês outubro (60,0). A Região Nordeste teve crescimento de 2,8 pontos, tendo alcançado 66,4 pontos em outubro, embora apresente pouca confiança quanto ao mercado de trabalho, pressionando a média nacional para baixo.

Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram queda no otimismo. O IEF da Região Sul caiu de 63,9 pontos, em setembro, para 60,9 em outubro. A Região Sudeste reduziu sua expectativa em 1,3 ponto, estacionando em 62,5 pontos no mês de outubro.

De acordo com o Ipea, em outubro, as regiões Nordeste e Centro-Oeste demonstraram confiança para comprar bens de consumo duráveis, enquanto que as regiões Norte e Sul acreditavam não ser um bom momento para a compra desses itens. Quanto às dívidas, a Região Centro-Oeste mostrou um alto índice de famílias sem dívidas (83,2%) e quase a metade delas (45,5%) tem a expectativa de pagar as contas atrasadas em sua totalidade. No Sul, essa taxa alcançou 18,7%.

Quanto à segurança no mercado de trabalho, a Região Norte apresenta uma expectativa positiva, tanto para o responsável pelo domicílio (93,3%) quanto para os demais membros da família (98%). O Nordeste, no entanto, é a região com o menor índice de segurança no mercado de trabalho, com aproximadamente 30% das famílias considerando insegura a ocupação do responsável pelo domicílio. Sobre os demais membros da família, 42,4% acreditam que não estão seguros no trabalho.

Apesar da sensação de segurança no trabalho, a Região Norte apresenta o mais baixo índice de expectativa de melhoria profissional para os próximos seis meses, com apenas 13,3%, contrastando com a Região Nordeste, que apresenta 50,1% de confiança para obter melhorias profissionais.

O IEF é resultado de uma pesquisa mensal realizada em 3.810 domicílios de 214 municípios, em todo o Brasil. A escala de pontuação de expectativa das famílias compreende as seguintes dimensões: grande pessimismo, de 0 a 20 pontos; de 20 a 40 pontos; moderação, de 40 a 60 pontos; otimismo, de 60 a 80 pontos; e grande otimismo, de 80 a 100 pontos.


Fonte: site URURAU.com

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