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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Reunião para implantação da rede de urgência e emergência


A Secretaria de Saúde de Campos iniciou um estudo para a implantação de uma Rede de Urgência e Emergência Municipal, estabelecendo perfis de vocação dos hospitais que prestam serviços ao SUS, bem como a construção de protocolos de fluxo e regulação para otimização do atendimento do cidadão. A convite do secretário Geraldo Venâncio, o Coordenador Estadual de Urgência e Emergência do Espírito Santo, Carlos Roberto Guerra, participou de uma reunião com representantes da Fundação Municipal de Saúde, do Hospital Ferreira Machado (HFM) e do Hospital Geral de Guarus (HGG), nesta sexta-feira (6).

- Há uma determinação de governo para a abertura de mais leitos de clínica médica especializada, a fim de esvaziarmos os corredores dos hospitais municipais, e vamos contar com a orientação do Dr. Guerra, que participou do desenvolvimento desse trabalho no Espírito Santo desde 2008, tendo inclusive participado do processo de reestruturação hospitalar para atender a Rede de Urgência e Emergência da Região Metropolitana do Estado a partir do ano de 2010, vindo a ocupar o cargo de Coordenador Estadual a partir de fevereiro de 2011 -, disse o secretário.

Guerra também esteve no HGG, para uma visita técnica. Conforme o especialista, o município de Campos possui uma boa capacidade hospitalar instalada, com 725 leitos hospitalares, sendo destes 127 de terapia intensiva. “O Ministério da Saúde estabeleceu um parâmetro para verificar essa estrutura, considerando a população e número de leitos para as diversas clínicas que compõem a malha de ofertas da rede hospitalar. Campos tem um volume muito bom de hospitais e o governo municipal quer criar, para eles, perfis de hospitais de alta resolutividade para que o paciente seja regulado, no menor tempo possível, direcionando-o para o leito mais adequado, conforme a especificidade do recurso necessário para o pleno atendimento”, explicou o especialista.

De acordo com o secretário de Saúde, num segundo momento, os hospitais contratualizados serão chamados a participar deste processo. “Leitos contratualizados são leitos do município e, por isso, as instituições conveniadas também terão um protocolo, mas o ideal é definir primeiro a especificidade dos hospitais municipais”. Com a implantação dos protocolos, ficará definido o fluxo de atuação de cada unidade hospitalar, observando as principais linhas de cuidados conforme as maiores causas de mortalidade tendo como exemplo os Traumas, os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), os Infartos Agudos do Miocárdio (IAM), os Distúrbios Mentais e as Urgências Clinicas e Cirúrgicas para adultos e crianças”.

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Fonte: SECOM/PMCG
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