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terça-feira, 3 de julho de 2012

Professores do IFF visitam Barra do Furado


O empreendimento do Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado, entre Campos e Quissamã, atrai vários visitantes, com vistas à possibilidade de negócios futuros, inclusive na área da educação. Um exemplo disto foi a visita realizada por três professores do Instituto Federal Fluminense (IFF) ao parque de obras, acompanhados pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Haroldo Cunha Carneiro. O objetivo dos educadores foi analisar as características do projeto, para uma possível instalação de estrutura de ensino tecnológico na área de indústria naval, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“O momento é oportuno para já se estruturar a formação na área da indústria naval”, disse o secretário, ressaltando que a UFRJ é uma instituição de qualidade e representa a “única universidade do Estado com ensino na área de Engenharia Naval”. Baseado em informações dos professores do IFF, Haroldo acrescentou que inicialmente poderia ser implantado um curso técnico e, posteriormente, um curso superior no local.
O professor de Mecânica do IFF, José Carlos Freire, acompanhado do professor de Física, Milton Baptista, e do coordenador do curso de Eletromecânica, Rui Manuel Pinto Dantier, ambos da mesma instituição, fizeram questão de destacar que ainda está sendo estruturada a parceria com a UFRJ. “O consórcio ainda está em andamento, mas conhecer as obras em Barra do Furado poderá fortalecer este processo, com uma visão concreta do empreendimento”, afirmaram.
Elogiando o desenvolvimento do Complexo, José Carlos disse que o IFF apoia a ação da Prefeitura. “O empreendimento é uma atividade proativa e a região precisava de um impulso deste nível”, avaliou.
Expansão — O grupo também visitou o antigo Engenho Central de Quissamã. Haroldo apresentou a área que poderá atender ao IFF a partir de 2013, de acordo com os planos de expansão da instituição, que procura ampliar sua estrutura no município. “O próprio Plano Diretor prevê que a área, com o nome Cidade do Açúcar, deverá comportar um pequeno centro cultural destacando a história do 1º Engenho Central do país, além de um espaço para desenvolver atividades educacionais relacionadas à economia do município, com salas de aula”, afirmou o secretário.
“Visitar o local é conhecer uma pouco da história de uma estrutura tão importante para região, como a usina”, disse o professor José Carlos, informando que o IFF tem um interesse futuro de expandir o laboratório industrial. “Por enquanto, as expectativas são as melhores”, afirmou.

Fonte: Campos 24 horas
 

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