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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO ESCOLAR FORMA NOVA TURMA

 

Programa de Aceleração de Fluxo Escolar, lançado pela Prefeitura de Campos, em agosto de 2011, formou mais uma turma na manhã desta quarta-feira (12). Desta vez, foram os alunos do Ciep Municipalizado Maestro Vila Lobos, no Parque São José, em Guarus, que comemoram a vitória por terem conseguido corrigir e acelerar o Fluxo Escolar. Na ocasião, também, aconteceu a formatura dos alunos do 5° ano do ensino fundamental.  No total, foram formados 75 alunos.

Por meio de uma pesquisa realizada por profissionais da educação no segundo semestre de 2010 e primeiro de 2011, foi comprovada que só na rede municipal, do 1° ao 5° ano, existiam 8.478 alunos com dois ou mais anos de retenção.

- O Programa foi implantado com a finalidade de corrigir o fluxo escolar. Para isso, ele é desenvolvido em duas etapas: alfabetização e aceleração ou PA I e PA II. Antes da implantar o programa os profissionais foram capacitados e receberam materiais específicos. Os alunos são direcionados para o PI ou PII de acordo com a necessidade que apresentam -, relatou a coordenadora, Ana Paula Bessa Barbosa.

Desde o lançamento, o programa foi lançado em 63 escolas municipais e atendeu, aproximadamente, cinco mil alunos. De acordo com informações dos coordenadores do departamento multiprofissional da Secretaria Municipal de Educação (Smec), a meta para 2013 é estender o atendimento para mais 3.625 alunos.

A diretora do Ciep, Sônia Patrícia Roberto Cortes, relatou que, depois que o programa foi implantado na escola, os alunos que estavam retidos e que foram encaminhados para o PA I ou PA II, se sentiram muito mais valorizados. “Por isso que decidimos fazer a formatura deles junto com a do 5° ano. A finalidade é mostrar que eles são tão importantes quanto os outros alunos”, relatou a diretora.

A assistente de serviços gerais (ASG), Claudia da Penha Bueno, mãe da aluna, Josilane Bueno Rosa de 17 anos relatou que percebeu uma mudança extraordinária na filha. “Ela tinha dislexia, por isso, não foi alfabetizada na idade certa. Demorei um pouco para perceber que era por isso que ela não passava de ano. Fiquei muito feliz com a implantação desse programa. Ele ajudou não só minha filha, mas também as outras crianças. Os professores escolhidos também foram muito bem preparados, por isso, tivemos tanto sucesso. Estou muito feliz por ela ter conseguido”, finalizou.
Fonte: SECON/PMCG

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