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terça-feira, 18 de setembro de 2012

City Tour Belezas de Campos conta história do município


 Neste s�bado (15), cerca de 20 alunos da Universidade C�ndido Mendes fizeram o City Tour Belezas de Campos (Foto: Antonio Leudo)

O primeiro “Banho de Chuva” em Campos aconteceu num hotel nas proximidades da beira-rio, atual Avenida 15 de novembro e, na verdade, foi um banho de chuveiro porque, antes, isso não existia. A Igreja São Judas Tadeu, uma das mais antigas e construída numa esquina com a porta dando para a Rua Formosa, conhecida por esse nome até hoje, porque os namorados iam olhar a lua cheia à noite. O Canal Campos - Macaé era navegável e a Igreja São Francisco, de 1771, local de celebração da primeira missa em Campos, construída no estilo arquitetônico barroco, mas com detalhes brasileiros, como a presença nas estátuas do abacaxi e do caju. Essas e muitas outras informações estão sendo repassadas para campistas e visitantes que participam do City Tour Belezas de Campos, que acontece todos os sábados em dois horários: 9h e 14h. 

Neste sábado (15), cerca de 20 alunos da Universidade Cândido Mendes fizeram o City Tour Belezas de Campos. O grupo percorreu alguns dos principais pontos turísticos de Campos, visitando entre outros lugares, a Igreja São Francisco, Cais e Igreja da Lapa, Vila Maria, jardim e Igreja São Benedito, Trianon e Museu Histórico de Campos. Um dos objetivos do passeio foi a observação da arquitetura eclética dos bens arquitetônicos da cidade, assim como de onde procedem os ditados populares que interessaram bastante aos universitários. “O que não mata engorda”, “feito nas coxas” foram dois ditados explicados pelo guia de turismo, Everaldo Reis.

- Esses ditados populares que vigoram até hoje vêm de muito tempo atrás. O primeiro é da estória de dois irmãos gêmeos em que um teria cometido um assassinato. Para descobrir o assassino, ambos foram colocados na cadeia. O que engordou tinha a consciência tranqüila, portanto, não matou. Já o “feito nas coxas” é um ditado relativo à confecção das telhas de antigamente, que eram esculpidas nas coxas dos escravos e ficavam com formas irregulares -, conta Everaldo.

Na curva da Lapa, os jovens ouviram sobre a Lenda do Ururau, um jovem que se transformou em jacaré de papo amarelo devido a uma desilusão de amor, sobre o Rio Paraíba do Sul e a Igreja da Lapa, construída em 1755. Everaldo discorreu ainda sobre a antiga Fábrica de Tecidos onde hoje é o Ciep da Lapa e o antigo Solar Barão de Muriaé, onde está instalado o Corpo de Bombeiros. Na Praça São Salvador, o grupo recebeu informações sobre o Chafariz Belga que está com tapume para ser recuperado pela prefeitura.

A universitária de Administração, Érica Silva Dias, disse que gostou muito do city tour e tem grande interesse pelo turismo, já tendo feito vários cursos nessa área. “Adorei tudo, mas o que mais chamou minha atenção foi a estória do Ururau, que relembrei dos tempos de criança”, falou.

Fonte: http://www.campos.rj.gov.br

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