A rotina de visitas dos agentes de endemias às casas e cercos pontuais nos bairros, que, pelos prontuários eletrônicos da Sala de Situação da Dengue, apresentam números mais elevados de casos, tem sequência, em Campos. O município de Campos é o único do interior do estado que conta com uma Vigilância Sentinela da Dengue e vai reduzir os intervalos de identificação dos sorotipos para o monitoramento dos vírus circulantes na cidade.
“A partir de agora vamos enviar semanalmente as amostras de sangue de pacientes para identificação do sorotipo. A preocupação é porque, embora em Campos, este ano, continuemos a ter apenas o vírus 1 da dengue em circulação, pela primeira vez temos, no Brasil, os quatro sorotipos da dengue circulando ao mesmo tempo”, disse o secretário de Saúde, Geraldo Venâncio.
Desde outubro do ano passado a Secretaria de Saúde vem atualizando os profissionais da rede, tanto para intensificar a vigilância, como para seguir o novo protocolo da dengue, que traz estratégias para um diagnóstico mais precoce da doença e um melhor direcionamento do paciente para o tratamento, conforme lembrou o superintendente de Saúde Coletiva, Charbell Kury, acrescentando que, em Campos, a taxa de letalidade da dengue é de 1,2%, quando o estado apresenta um índice de 5%.
O diretor do Centro de Referência da Dengue (CRD), Luiz José de Souza, explica o procedimento.
“Foram repassadas aos profissionais, as técnicas de identificação da dengue, inclusive as novas, constantes do atual protocolo de atendimento e de fluxo do paciente. Em todos os casos, a hidratação deve ser imediata. As amostras de sangue devem ser colhidas para exame de comprovação. Através do prontuário eletrônico, fazemos a ficha de cada paciente que contraiu dengue e, a partir desses dados, a Epidemiologia identifica o soropito circulante e desencadeia ações de prevenção e controle da dengue”, destacou o especialista.
Rio registra nos quatro primeiros meses do ano mais da metade de todos os casos de dengue de 2011
O número de casos de dengue no município do Rio nos quatro primeiros meses do ano já chega a 75% de todas as notificações de 2011, quando foram registrados 78.861 casos da doença. De acordo com o balanço divulgado nesta quarta-feira (02/05) pela Secretaria Municipal de Saúde, o número de infectados na capital fluminense, de janeiro a abril, está em 59.435 casos. Desse total, 945 foram registrados somente na semana passada.
“A gente está trabalhando com muita seriedade e cautela. A nossa expectativa é que no mês de maio, o número de casos comece a cair, isso porque as ocorrências de casos de dengue historicamente estão relacionadas às condições climáticas. Nós continuamos com o alerta máximo sobre o estado de epidemia na cidade”, disse o superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia.
Ele espera "que com a chegada do outono, o número de casos apresente queda, já que o alto índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, se dá principalmente no verão".
O balanço aponta ainda, que os bairros de Bangu, Realengo e Campo Grande, na zona oeste da cidade, são os que mais registraram casos da doença na última semana, com 745 notificações, depois vem Madureira e adjacências com 55 casos.
Na semana passada, a secretaria confirmou uma nova epidemia de dengue na cidade. Ao todo já foram registradas 13 mortes em consequência da doença no estado, sendo 12 na capital fluminense e uma em Niterói, na região metropolitana do Rio. No mesmo período de 2001, 34 pessoas morreram. Já nas duas últimas epidemias, a doença matou na capital fluminense 62 pessoas, em 2002, e 140, em 2008.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, durante as dezessete semanas epidemiológicas de 2012, de 1º de janeiro a 28 de abril, foram notificados 76.064 casos suspeitos de dengue no estado do Rio. Os números não incluem o município do Rio de Janeiro, que divulga o seu balanço semanal separadamente.
Redação/Ascom/Agência Brasil
Site: Ururau
Desde outubro do ano passado a Secretaria de Saúde vem atualizando os profissionais da rede, tanto para intensificar a vigilância, como para seguir o novo protocolo da dengue, que traz estratégias para um diagnóstico mais precoce da doença e um melhor direcionamento do paciente para o tratamento, conforme lembrou o superintendente de Saúde Coletiva, Charbell Kury, acrescentando que, em Campos, a taxa de letalidade da dengue é de 1,2%, quando o estado apresenta um índice de 5%.
“Foram repassadas aos profissionais, as técnicas de identificação da dengue, inclusive as novas, constantes do atual protocolo de atendimento e de fluxo do paciente. Em todos os casos, a hidratação deve ser imediata. As amostras de sangue devem ser colhidas para exame de comprovação. Através do prontuário eletrônico, fazemos a ficha de cada paciente que contraiu dengue e, a partir desses dados, a Epidemiologia identifica o soropito circulante e desencadeia ações de prevenção e controle da dengue”, destacou o especialista.
O número de casos de dengue no município do Rio nos quatro primeiros meses do ano já chega a 75% de todas as notificações de 2011, quando foram registrados 78.861 casos da doença. De acordo com o balanço divulgado nesta quarta-feira (02/05) pela Secretaria Municipal de Saúde, o número de infectados na capital fluminense, de janeiro a abril, está em 59.435 casos. Desse total, 945 foram registrados somente na semana passada.
“A gente está trabalhando com muita seriedade e cautela. A nossa expectativa é que no mês de maio, o número de casos comece a cair, isso porque as ocorrências de casos de dengue historicamente estão relacionadas às condições climáticas. Nós continuamos com o alerta máximo sobre o estado de epidemia na cidade”, disse o superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia.
Ele espera "que com a chegada do outono, o número de casos apresente queda, já que o alto índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, se dá principalmente no verão".
O balanço aponta ainda, que os bairros de Bangu, Realengo e Campo Grande, na zona oeste da cidade, são os que mais registraram casos da doença na última semana, com 745 notificações, depois vem Madureira e adjacências com 55 casos.
Na semana passada, a secretaria confirmou uma nova epidemia de dengue na cidade. Ao todo já foram registradas 13 mortes em consequência da doença no estado, sendo 12 na capital fluminense e uma em Niterói, na região metropolitana do Rio. No mesmo período de 2001, 34 pessoas morreram. Já nas duas últimas epidemias, a doença matou na capital fluminense 62 pessoas, em 2002, e 140, em 2008.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, durante as dezessete semanas epidemiológicas de 2012, de 1º de janeiro a 28 de abril, foram notificados 76.064 casos suspeitos de dengue no estado do Rio. Os números não incluem o município do Rio de Janeiro, que divulga o seu balanço semanal separadamente.
Redação/Ascom/Agência Brasil
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